Passar uns dias em São Miguel sem visitar uma Plantação de ananases é passar ao lado de uma das paragens mais procuradas da ilha. Sim, conhecer uma plantação ou estufa de ananases faz parte do roteiro turístico de quem passa por lá. Portanto, e claro está, também fez parte do meu time off, e que bom que fez!

É que o meu conhecimento do ananás cingia-se ao que via na prateleira do supermercado. Na fruteira lá de casa e no pires de sobremesa do restaurante (risos!). Não queria ficar especialista no tema, mas havia margem para saber mais, muito mais.

Quis visitar uma das mais antigas plantações e conhecer todas as fases de crescimento do fruto. Conhecer, conheci, mas ficou mais retido o que vi (risos). Um número significativo de estufas distribuídas com as diferentes fases do processo. As estufas em madeira, caiadas e de formato retangular com dois canteiros separados por um caminho de pedra a meio foram espaços onde gostei muito de entrar. São ambientes ‘artificiais’, mas recriados com naturalidade. Os seus canteiros, uma mistura de terras e matérias orgânicas vegetais, depois de regados e da sua decomposição natural criam temperaturas reais ao crescimento natural da planta e do fruto.

Fiz a visita numa manhã de sol. A plantação estava calma, houve tempo para tudo. Pude ‘saltar’ de estufa em estufa, questionar quem lá trabalhava, e tirar umas fotografias (risos). Percebi que o ananás brota da terra (risos). E foi muito bom saber que temos plantações preparadas para o cultivo e para o turista – partilha e demonstração -. Era impossível passar ao lado.

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