Foi altura de visitar Trevões, uma localidade pertencente ao concelho de São João da Pesqueira. Um time off até mais uma aldeia vinhateira do nosso país, do nosso Douro. Expectativas elevadas!

Foram várias dezenas de kms em estradas nacionais e secundárias, muito pouco movimentadas e quase paradas no tempo. Nunca me senti perdida, mas também nunca soube exatamente onde estava (risos), as indicações foram aparecendo talvez só nos últimos 6 a 8 km. Portanto, até aí, foi um rascunho feito no dia anterior e parar para perguntar a duas ou três pessoas que foram aparecendo à beira da estrada. Estavam a trabalhar, estavam cansadas, mas sempre dispostas a ajudar!

A visita

Chego já no início da tarde, uma tarde muito fria, mas em que mesmo tímido o sol apareceu. Para aquecer e iluminar a aldeia, e as fotografias (risos). Começo por circular a pé e livremente pelas ruas. Encontrei uma aldeia cheia de cores frescas e vivas, mas silenciosa(s), tudo sossegado. Mas a aldeia é grande, espalha-se em vários sentidos, foi sede de concelho no passado, e mais que grande, é rica!

Chego ao final da rua em direção à igreja matriz, um monumento que gosto sempre de visitar. E ainda antes de pisar o largo, percebo que estou entre dois edifícios a visitar, a entrar. Eram dois museus, um de cada lado da rua. Surpresa total! Sim, ainda há surpresas, mesmo nas visitas planeadas (risos). ‘Têm aqui um museu de arte sacra e um museu etnográfico, que boa surpresa, quero ver’. E vi! Visitei os dois museus. Espaços de partilha ricos e bem apresentados, gostei muito de os visitar. A tarde terminou com a visita ao interior da igreja matriz, um espaço onde ainda se mantêm vivos e protegidos lindíssimos frescos (pintura mural mais antiga e resistente da história).

A visita a Trevões foi mais que um time off pontual, foi uma viagem no tempo …
Conheci as raízes, as tradições e a Vida de mais um cantinho bem tradicional do ‘nosso Portugal’.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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