Fui até Ribeirão da Ilha, uma zona da ilha de Santa Catarina caracterizada pelo seu lado mais rural, sossegado e isolado. Um isolamento feliz, saudável! Demorou a chegar até lá, como demora chegar até grande parte das zonas isoladas (risos). Neste caso, com uma particularidade. Foi uma viagem segura, tranquila e na companhia da água, do mar! Estava numa ilha.

Já próximo, e quase a chegar, foi verde, muito verde a preencher todos os morros. De um lado, e do outro. E era, e é ali que se encontra o maior morro da ilha, o Morro do Ribeirão. Com tanta emoção, falhou o que quase nunca falha, as fotografias (risos). Mas segui, segui para o centro histórico daquele que é um dos distritos mais antigos da ilha, e com tradições mais fortes. E eu gosto tanto disto.

A visita

E fui, fui toda contente até lá. Sabia que estava a entrar num dos mais antigos espaços de colonização açoreana, e portanto tudo reunido para um time off em grande. O sol brilhava, a temperatura passava os 30ºc e um cenário de postal que compunha a sé da paróquia, a praça em frente, e a vida ‘quase parada, quase intocável’ ao redor, fez-me caminhar por lá. Estava num cenário idílico. Poucos metros mais à frente, na via principal, casas baixas geminadas e alinhadas umas nas outras reforçavam ainda mais este conjunto arquitectónico de expressão portuguesa. Um conjunto que hoje está protegido por lei municipal.

Ali, ainda se protege o que é, o que foi, de Portugal. Depois foi almoçar e desfrutar de um restaurante local encantador. Uma despedida ao sabor da melhor e mais animada muqueca de marisco da ilha. Alto, das que conheci (risos). Sim, num sítio onde tudo parecia parado, off, houve vida, alegria, boa alimentação e muita animação. Grande, este time off em Ribeirão!

 

 

 

 

 

 

 

 

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