Resolvi passar pela cidade berço, Guimarães. Lá tiveram lugar vários acontecimentos políticos e militares, que levaram à independência e ao nascimento de uma nova nação, Portugal! Guimarães, o berço da nação portuguesa tem origem medieval e hoje o seu centro histórico, magnificamente preservado, está classificado como Património Cultural da Humanidade pela UNESCO. E foi lá, no centro histórico que desfrutei e me embalei num time off encantador. Muita história e cultura!

Cheguei à cidade e senti que cheguei a tudo, menos a um berço (risos). As expectativas eram moderadas, portanto, fiquei logo surpreendida com a dinâmica, o movimento, a dimensão. Tudo à grande. Não tinha esta ideia da cidade, admito. Também, e na verdade, já nem me lembro se tinha alguma ideia de Guimarães (risos). Já não passava por lá há uns bons anos. Muitos turistas, muitos locais, muita gente na rua, para cima, para baixo, a conversar, a desfrutar, a fotografar. Vi uma cidade património e uma cidade Viva! Andei pelas ruas históricas, rua de Santa Maria, parei nos largos principais, largo da Oliveira e praça de S.Tiago, reparei em cada uma das varandas típicas carregadas de cor e ‘amor’ que embelezam e iluminam ruas estreitas e sombrias. Tive vontade de me perder por ali. Mas sou crescida, já não me perco assim… Mas perdi-me, perdi-me no magnífico Centro Internacional das Artes José de Guimarães. Um espaço gigante dedicado à arte e à criatividade. Tive que o visitar! Um conjunto rico e diversificado de objetos, peças, e produtos distribuídos pela coleção permanente e pelas exposições individuais que me fizeram viajarrrrrr. Ali despertam-se os sentidos, partilham-se significados ocultos e estimula-se a invenção. E eu gostei tanto. Não sei se vou inventar alguma coisa, mas tenho que voltar mais vezes ao berço da nação. Isso tenho!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Deixe um comentário