Localizado bem no coração da cidade do Porto, o conjunto dos Clérigos agrega três elementos. A torre, o museu e a igreja. Sempre ouvi falar nele como um todo, para mim sempre foi a Torre dos Clérigos. Classificado como Monumento Nacional é considerado um marco da cidade. Ninguem a visita sem passar por lá, sem o fotografar. O conjunto!

Em time off e num luminoso final de tarde resolvi subir à Torre dos Clérigos. Previa que lá de cima se visse muito. Muito da cidade do Porto. Calculava que representasse um dos melhores miradouros da invicta. Expectativas elevadíssimas, portanto. Cheguei e percebi que a visita não seria à Torre, mas ao conjunto – torre, museu e igreja -. ‘Afinal é mesmo o conjunto dos Clérigos (risos)!’, pensei.

A visita

A visita, o percurso, a subida até lá em cima está estruturada para que se conheça alguns dos espaços da antiga Casa da Irmandade e a igreja. Está tudo ligado. A igreja, via-a de várias perspectivas, de vários ângulos. As portas e as janelas estavam abertas. Chamavam! E lentamente, e sem me aperceber estava já a subir até lá, à torre. O museu está representado pela Casa do Despacho, a Sala do Cofre (sempre atraente, risos), o Cartório, e a antiga enfermaria, que está convertida num espaço expositivo singular. Reunia fé e arte, Cristo! Uma viagem no tempo de formas e imagens, muitas. Gostei.

Depois, foi dirigir-me à torre, à verdadeira subida. Já teria subido alguns dos seus 225 degraus, mas a grande maioria estaria por subir. Uma aventura subir aquela escadaria. Muito estreita e acentuada não permite a subida ou descida em simultâneo. Ali, é um a um. Fila indiana. E devagar para não atrapalhar. Também não dá para recuar. Depois de iniciar, é ir até ao fim. Lá em cima, o miradouro! Miradouros! Sim, é que há a possibilidade de ter uma vista a 360º da cidade, em dois pisos. De ambos vi a cidade mais moderna, a cidade mais antiga, a ribeira, a Foz e alguns dos principais monumentos da cidade. Poucos metros os distanciam, poucas diferenças vi entre ambos, mas estive nos dois. Aventura, é aventura. E foi!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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