Em time off pelo norte de Portugal e no concelho de Mondim de Basto ‘perdi-me’ nas suas Terras. Terras de Basto! Não estaria muito desviada da vila, tinha saído de lá depois do almoço, poucos minutos antes, talvez uns 25 minutos. O Parque Natural do Alvão também não devia estar muito longe. Durante a habitual, informal e ‘desenrascada’ hora de almoço percebi que seriam cerca de 15 km até lá.

Não sei se foi do almoço, se foi o facto de não me ter ‘encostado’ uns minutos para a popular e sagrada sesta, mas estava com pouco sentido de orientação e a condução era em direcção a todas e mais algumas estradas. Vias principais, vias secundárias, ruas, ruelas e atalhos. Tudo fazia sentido (risos). Está claro que o GPS estava off, e as pessoas, os locais que encontro a quem costumo questionar sobre os destinos e monumentos estariam ou a almoçar, ou a dormir a sesta. Vá, ou a trabalhar. Aqui, trabalha-se, e duro! A sinalização na estrada fora da vila era quase inexistente. E era lá que eu estava.

Perdida

Bem, ainda andei, andei e voltei a andar, eu e o carro, mas quanto mais andava mais perdida me sentia. Cheguei a questionar-me, ‘Mas tu sabes para onde queres ir?’ ‘Afinal qual é mesmo o destino?’. Achava que estava perdida, mas tinha referências de localidades próximas, a vila de Mondim de Basto e o Parque Natural do Alvão. Achava que estava perdida, mas de repente não sabia responder a mim mesma qual era o destino que procurava (risos).

Não foi do almoço, não teria sido a ausência da sesta. Eu nem sequer estava perdida, pelo menos geograficamente (risos). E tanto não estava, que ainda próximo da vila e em direção ao parque encontro um simples e discreto miradouro. Gosto tanto! Estava à minha espera. E de lá, ao longe o Monte Farinha, a Sra. da Graça, onde já tinha estado num outro time off. Parei, fotografei e respirei fundo. Estava no destino que procurava, pelo menos naquela tarde. Sabia que existia? Não. Mas há dias assim …

 

 

 

 

 

 

 

 

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