Em time off pelo Parque Natural do Alvão e no concelho de Mondim de Basto, visitei uma das suas aldeias, fui até Travassos, uma aldeia do norte de Portugal muito procurada por quem gosta de natureza, de paisagem, de verde! Tive que ir até lá! Mesmo gostando mais do azul (risos).

Cheguei num dia solarengo de primavera, numa manhã. Estacionei o carro logo no início da aldeia, queria conhecer, andar a pé. Percebi rapidamente que ali ainda há gado. Gado, que respeito muito. Aliás, muito mais que respeito, é mesmo medo (risos)! Saltei o muro para me proteger, recuei na rua para não me cruzar, mas ainda o fotografei. A contrastar com a sua cor castanha carregado, pastos verdes, quase florescente, faziam-se sobressair e pintavam o cenário.

A aldeia é efetivamente um cantinho do ‘nosso Portugal’ mais puro. Senti-o! É um aglomerado de várias habitações distribuídas por uma espécie de ‘circunferência’ que circunda a aldeia. Granito no pavimento, granito nas habitações. Ali a pedra é rei. Ainda. Vi também vários tanques, eiras, e espigueiros. Parte deles ‘ativos’, corria água, havia espigas e havia também sinais de vida. Locais a trabalhar nas suas lides. Também parei na igreja da aldeia, procurei pela chave para a visitar, e encontrei. Ali há gente com tempo e pronta a colaborar, a partilhar. Há também marcas de uma tradição religiosa, a via sacra, que está distribuída no percurso mais alto da aldeia através de várias cruzes.

Gostei de circular pelas ruas. A tranquilidade e ruralidade. A aldeia que ainda Vive. Aquele verde que a preenche e rodeia. E o som da natureza. Uma paragem simples e feliz …

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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