Visitei Caminha, re-visitei! Fui até à vila minhota num time off solarengo e sem pressas. Sem relógio (risos). Andei pelas ruas da vila, conduzi pela marginal e desfrutei da vista privilegiada que tem sobre a foz do rio Minho. Sim, o rio é uma das principais identidades de Caminha. Abraça e percorre a vila, e divide Portugal e Espanha. E ainda fui até uma das suas praias mais conhecidas e procuradas, a praia do Moledo.

Cheguei à vila e comecei por percorrer a pé o centro histórico. Caminhei na rua mais popular e antiga da vila, a rua direita. A culminar no principal largo de Caminha, onde se concentram vários espaços de restauração e Monumentos Nacionais. Um chafariz, localizado mais ao menos ao centro e a Torre do relógio, que marca o fim ou inicio da rua direita. Inserida na cerca medieval está também a igreja matriz da vila, um monumento de visita ‘obrigatória’. São também muito frequentes e fáceis de encontrar as indicações para os peregrinos que rumam a Santiago via Minho. O caminho da costa.

E foi na costa que terminei o dia. Andei cerca de 10 minutos de carro e fui até à praia do Moledo, ‘onde o inverno vai passar o verão’ (risos). Local ventoso, conhecido pelas suas águas frias e agitadas, é rico em iodo e portanto recomendado para a saúde. Mas a sua riqueza estende-se ao património e à paisagem. Bem no centro da praia e no meio do mar, um forte rochoso classificado como Monumento Nacional, o forte da Ínsua. Atrás, ao longe, serra e monte, a vizinha Espanha! Tanto, em tão pouco …

 

 

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