Fui até Numão, uma freguesia do concelho de Vila Nova de Foz Côa. Da vila até lá demorei cerca de 35 minutos de carro. Uma viagem quase ‘privada’, brindada pelas magnificas paisagens do Douro, socalcos e socalcos a perder de vista. Sim, cruzei-me com 6 carros durante todo o percurso. Estava uma tarde de verão a rondar os 40 graus e uma luz única para desfrutar e ajudar a fotografar. Tudo reunido para um time off perfeito.

A história de Numão vai antes da independência de Portugal. É uma população muito antiga. E persistem ainda vários monumentos e elementos que comprovam os vários períodos por que passou. Fui visitar aquele que será o mais significativo e mais notório, o Castelo de Numão. Monumento Nacional, localizado na crista da aldeia, foi muito fácil identificar. Estacionei e caminhei até lá em cima, num caminho primário, bastante irregular e muito acentuado. Nas minhas costas uma vista fabulosa, vários vales profundos a ligarem-se entre si, o rio Douro bem lá ao fundo, e a povoação de Numão ali muito próximo, em baixo. À minha frente o típico castelo de montanha.

Entrei pela porta principal, onde ainda subsistem as ruínas da igreja de Santa Maria do Castelo. Depois andei por lá, à descoberta … Passei na praça de armas, onde se destaca uma cisterna de planta circular de grandes dimensões. Contei as várias torres, atualmente seis, e ainda tentei ver os castelos vizinhos que se avistam de lá (dizem!), – Carrazeda de Ansiães, Castelo Melhor, Castelo Rodrigo, Ranhados e Penedono -. Não os consegui ver, mas fiquei com uma boa ‘desculpa’ para voltar (risos).

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