Em time off fui até à simpática Vila de Sintra. ‘Perdi-me’ horas e horas a passear na Serra. Paisagem Cultural – Património da Humanidade pela UNESCO. Fresca, verde, densa e gigante é difícil sair de lá. Há sempre mais uma estrada, mais um monumento, mais um parque para explorar, para fotografar.

Fui até ao Convento de Santa Cruz da Serra de Sintra, mais conhecido por Convento dos Capuchos ou Convento da Cortiça. Sabia que iria visitar um convento com alguns séculos, e uma obra plena de harmonia entre a construção humana e a construção divina. Isto é, de acordo com os ensinamentos da Ordem religiosa, que adoravam o Criador através da NATUREZA (a sua obra!). Isso, vi-o logo, ao entrar. Há um percurso botânico que integra vegetação rara protegida pelos religiosos, há fragas gigantes a marcar formalmente a entrada no convento. E há todo um enquadramento de contemplação e meditação.

O convento, exterior e interior, é uma obra de extrema simplicidade (pobre), tal e qual como o ideal e filosofia de vida de quem o habitou. E prova disso é a ‘Porta da Morte’, a porta de entrada no convento que simboliza o desprendimento do mundo material. Custou-me a entrar, mas entrei (risos)! Lá dentro, compartimentos muito reduzidos, baixos, escuros e a cortiça em todo o lado (utilizada como material de isolamento). Já no exterior, o claustro! O espaço íntimo desta comunidade, e o acesso a outros pontos do parque para meditação e contemplação.

Simples e ‘silencioso’ o Convento dos Capuchos é um espaço ‘carregado’ de significado, foi-o no passado. E é-o também hoje. SENTI!

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