Já visitei alguns povoados castrejos, mas o time off no Castro de Monte Mozinho foi de facto particular. É o enquadramento, é a posição e distribuição do castro, são as muralhas, são as construções, é o Centro Interpretativo, e é a sua dimensão. Está (quase) tudo lá, no alto de um monte das freguesias de Oldrões e Galegos, em Penafiel. Aproximadamente 20 hectares de área castreja a que muitos também chamam a Cidade Morta de Penafiel.

Classificado como Imóvel de Interesse Público é o maior Castro Romano da Península Ibérica. Com um período de ocupação de vários séculos conta uma história de cerca de 2000 anos. Fui conhecer! Iniciei pelo Centro Interpretativo onde estão dispostos alguns conteúdos informativos, peças da época e uma grande maquete do povoado. Mas há mais para ver e saber no Museu Municipal de Penafiel.

Depois, fui ao terreno, um percurso de poucos minutos a pé até ao povoado fortificado. Comigo, expectativas elevadas e uma planta para ajudar a interpretar o espaço, a cidade morta. Chego e encontro um significativo e extenso conjunto granítico, com um ‘corredor’ a dividi-lo mais ou menos a meio. Pronto para receber! Habitações com vários tipos de construções, núcleos de casas com pátio de tradição castreja e compartimentos circulares, e habitações romanas de planta quadrada ou rectangular de maior dimensão. E eu ali, a imaginar a vida daquelas gentes, daquelas épocas, …

Deixe um comentário