Continuo a explorar e visitar a Rota do Românico. Fui até Cete, um time off a norte, no concelho de Paredes. Fui até lá numa visita guiada à Igreja de São Pedro de Cete, a Igreja Matriz da freguesia, também conhecida como Mosteiro de São Pedro de Cete. No entanto, o espaço relativo ao mosteiro já não existe. Foi vendido em hasta pública, após a extinção das ordens religiosas. Portanto, o mosteiro, o monumento de características Românico/ Góticas do Vale do Sousa é o espaço religioso, a Igreja.
Não se sabe ao certo a sua fundação, são já vários séculos. Mas há registos que a sua origem terá passado por uma ermida, ou uma basílica dedicada a São Pedro. Tendo, depois, mais tarde, evoluído para um mosteiro, e sido ocupado por monges beneditinos. Atravessou várias épocas, e várias reformas e transformações. Fui ver! Chego, e percebo que o românico e gótico se misturam na construção, e na perfeição. Uma torre sineira significativa! Era ali que começava o apoio, o alerta, e a ajuda de socorro aos locais (a tocar o sino). Bem como, a defesa para combater os constantes ataques de que eram alvo. Lá dentro, uma igreja de nave única, um teto alto e corrido de madeira. De destacar, a pequena capela funerária com o túmulo de Gonçalo Oveque, o responsável pela reconstrução do mosteiro.
Também visitei a sala do capitulo, hoje destinada a servir de sacristia, e depois, o – claustro -. De piso único, está preenchido de sarcófagos, um direito a que assistia aos que faziam doações às ordens monásticas. E afinal, o mosteiro, o monumento, é a igreja, a sala do capítulo, e o claustro. É ir até lá. É visitar!