Gosto de campo. Gosto de serra. Mas também gosto de praia. Gosto de areia. Gosto de mar. E gosto da concentração de tudo isto. Muito! Poucas dúvidas há quanto à quantidade e diversidade de praias no ‘nosso Portugal’. É uma das identidades mais fortes e mais valiosas do país. E é também uma das minhas melhores terapias: liberdade, simplicidade, leveza, e natureza.
Fui em time off até Sesimbra. Fui até uma das suas praias mais conhecidas, e mais bonitas, a Praia do Meco (ou Praia do Moinho de Baixo). Localizada junto à Aldeia do Meco, e com uma extensão de 4 km, ficou celebrizada sobretudo pela prática (legal) de naturismo em parte da praia, a sul.
Praticamente desconhecida devido ao isolamento e difíceis acessos, ganha força nos anos 70, quando um grupo de hippies a descobriu. Alguns anos depois, torna-se destino de férias da elite lisboeta.
Chegar ao Meco, à praia do Meco, é poder desfrutar de um extenso areal protegido por falésias, arribas de argila, e por pinhal. Mas também, muitas e diferentes plantas aromáticas que preenchem dunas maiores e dunas mais pequenas. Destaque para a grande duna. Uma marca da praia, e uma ‘divisória’. É a separação entre a parte norte e sul da praia. Partes maravilha da mãe natureza no seu estado mais puro, virgem. Natural. E depois, de frente, um mar infinito, a investir forte. Ondas gigantes, e agitadas a convidar a entrar os mais corajosos. Só. Mas o Meco é mais que mar. É um convite feliz ao sossego, à paz interior, e ao interiorizar – a vida é levemente e naturalmente boa -. Acredito na energia da natureza…