Estar em time off em Oliveira de Azeméis é também, e tem que ser, conhecer o Parque de La-Salette. A cerca de 2 km da cidade, é um dos ícones mais fortes dos oliveirenses. Tive que ir até lá! Expectativas elevadas.

A visita

Era fim de tarde, de um dia de inverno, de janeiro. A luz do dia estava a terminar, mas ainda assim um verde intenso e variado chamava a que se entrasse no parque. É como que entrar num pequeno paraíso. É todo um espaço arranjado para se circular entre espécies de árvores variadas, e pouco comuns, e é também não querer sair de lá… No entanto, são cerca de 17 hectares de lazer, portanto, foco nos miradouros, no bonito e encantador lago, na gruta a remeter todo o cenário para o mundo encantado e claro está, no ex-líbiris do parque, lá em cima, no cume, a – Capela de Nossa Senhora de La Salette -. Obra lindíssima, com destaque para a gigante rosácea e os belos vitrais. De estilo neo–gótico, e do início do séc. XX, o santuário está repleto de lendas e tradições. A construção original, de 1870, terá estado associada ao cumprimento de uma promessa feita pela população local rogando por chuva.

A festa concelhia em sua honra tem início no 1.º domingo de agosto e estende-se durante vários dias. Atrai multidões, e é das festas populares mais fortes da região. Tenho que voltar para a festa! Mas há mais a fazer-me voltar. Inserido no Parque, na Casa das Heras, está também o Berço Vidreiro. Um espaço que procura promover a história do vidro, através da produção do mesmo, ao vivo. A indústria vidreira, desde sempre associada à região, procura ”ressuscitar” agora esse património histórico. Até breve!

 

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