Um dia destes num time off curto pela capital tive a feliz ideia (risos) de querer andar de teleférico. Fui ao do Parque das Nações, ainda chamado por muitos – o teleférico da Expo -. E talvez tenha sido mesmo nessa altura. Há uns 19 anos atrás a última vez que andei ‘pelos ares’ junto ao Tejo. Gosto da ideia de apreciar a vista de cima. Não é uma visão detalhada nem minuciosa, mas fica-se com uma ideia geral, com uma visão ampla. É um sightseeing que funciona muito bem em passeio. Eu gosto!

O que já não gosto tanto é de alturas, e é que não gosto mesmo (cada vez mais)! Não sei se chega a ser uma fobia. Acho que ainda não (por enquanto, risos), mas que acho que vou cair a todo o momento e não estou lá em cima numa boa, isso está assumido. Foi mais um daquelas ‘cenas’ que me trouxe a idade. Sim, isto das vertigens é um tema recente, e que tema!

Na minha cabeça andar uns minutos de teleférico era apreciar o gigante Tejo e ver a infinita ponte Vasco da Gama a atravessa-lo. E de vez em quando uma olhadela para o Parque das Nações. Ainda hoje um espaço arranjado e simpático para se passear. E isso aconteceu, mas também aconteceu mais. Sim, o teleférico parou a meio, a meio de uma viagem que apesar de não ter grande altura, já não estava a correr na perfeição. Estava tensa, ia cheia de medo: “isto agora de ter vertigens não me facilita nada a vida, estou ‘morta’ que isto termine”, “a cair, preferia cair nas árvores que na água”, “sei nadar, mas não me vou safar”, … Enfim, foram poucos minutos de paragem (e que bom), mais alguns minutos e podia ser uma dupla paragem, uma teleférico-cardíaca (risos)!

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