Numa passagem por Itália resolvi visitar Florença, a capital da Toscana, há muito tempo nas minhas prioridades europeias. Sim, Florença é considerada por muitos especialistas de viagens, especialistas de história e especialistas em curiosidade (risos) como uma das cidades mais encantadas e importantes da Europa. Tinha que ir! E fui, fui num time off de um dia em que muito me aconteceu …
Está claro que as expectativas eram muito elevadas! Passear em Itália já é sinónimo de encontrar ‘bonito’. Mas mesmo ‘bonito’ para ver e sentir, a adicionar a isso era Florença. Portanto estaria tudo reunido para um grande dia, e grande foi, não foi é – em grande -.
Era ainda cedo, o tempo não estava muito famoso. Estava uma manhã fresca e cinzenta, mas (ainda) não chovia,  entro no comboio e lá vou eu!
Passado pouco mais de uma hora saio, saio naquela que pensei que era a estação mais central da cidade. Mas não era, ficava ainda a alguns Kms, tive que aguardar mais uns 30 minutos pelo comboio seguinte. Enquanto isso, o tempo ia piorando, um céu ainda mais cinza e começava a chover.
Chego a Florença, caminho a pé em direção ao centro. Queria iniciar pela Piazza Duomo, queria ver se a catedral Santa Maria da Flor correspondia exatamente ao que se vê nas fotos. E é, é linda de morrer! Caminho para o centro histórico em direção à Piazza della Signoria e cada vez chove mais. Centenas de turistas circulam nas ruas e movimentam-se em velocidade, de uma lado para o outro, para se tentam proteger das ‘pingas bem pesadas’. Percebo que mesmo depois de ter comprado uma daquelas capas básicas de chuva para me proteger estava molhada e teria que viver a cidade assim – nada confortável -.  

Passei nas praças principais, andei nas ruas mais comercias, e parei, parei muito tempo na Ponte Vecchio. Era o fim do dia, já estava cansada e molhada, mas também sabia que seria um dos pontos com mais interesse para mim, não porque goste muito de shopping, mas porque é um shopping diferente, joalharia e mais joalharia. Achei logo que tinha que comprar umas argolas ‘com este dia, acho que mereço um mimo’, e comprei! Ainda não tinha saído da ourivesaria e já as tinha, as duas argolas nas orelhas. Sim, tive que as por logo a uso, como as crianças (risos).
Mais uma meia hora e já estava na estação de comboio para regressar, tiro a capa da chuva e reparo que já não tinha uma das argolas … Não voltei a trás para a procurar, ‘mesmo sem o par, vou usar a sobrevivente, não ficas por usar não’, e não ficou! E não há dia em que a use em que não me lembre deste dia, dia grande!
 
 
 
 

Deixe um comentário