Como verdadeira amante de jardins e do verde não podia passar por São Miguel sem visitar o Parque Terra Nostra, um dos parques mais bonitos do mundo segundo os entendidos na matéria (risos). Não quis só passear pelo parque que conta com vários hectares de jardins e matas, quis mesmo entrar na piscina de água férrea vulcânica e natural que se encontra em frente à casa, talvez a maior atração do parque. É uma piscina gigante, forrada toda ela a pedra e rodeada de plantas exóticas. Uma atmosfera completamente natural.

Menos natural e bem menos comum era (e é sempre) a cor da água, que devido à quantidade de ferro assume um acastanhado denso e opaco que não permite qualquer transparência ou visibilidade. Entrar naquela piscina ou tanque, como ainda muitos lhe chamam, é uma verdadeira aventura! É que é exatamente como entrar com o corpo ‘às cegas’ num espaço onde podem, sim podem, estar seres vivos animais e vegetais de várias espécies. Mais ainda, em água quente, muito quente! Conseguia-se perceber a temperatura alta mesmo sem lhe tocar.

Estava um dia bonito, mas fresco, não dava para estar de t-shirt, e era já meio da tarde. Iniciei por caminhar pelo parque e por alguns dos seus jardins. Mas sempre com a mente (e de olho quando possível, risos) na piscina e nas pessoas que calmamente e serenamente se banhavam. ‘deve ser uma sensação única, mas muito estranha, …, ainda por cima a piscina é funda’, pensava eu. Isto não seria o tema, nadar é comigo (risos), mas ter só a cabeça no ar também me fazia confusão. No entanto entrei, e não quis sair. A temperatura lá dentro era muito melhor que no exterior, e mesmo banhada em ferro,  o sentimento era – aquiiiiiiii – estou feliz!

 

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