Com a agenda bastante livre (time off) e numa cidade como Londres era importante saber gerir bem o tempo e o espaço. A quantidade e diversidade de informação e contactos estava no ‘terreno’. Era real e em massa, a uma escala a ‘roçar’ o assustador. Isso desafiava-me, mas também assustava!

Gostava de deitar um olho a um curso, a uma apresentação, ou mesmo a uma simples promoção de formação que iam fazendo pela rua. Perdia sempre dois segundos para saber do que se tratava. O contexto forçava-me a querer estar mais up to date do que em qualquer outro lugar. Sim, sentia que lá nada parava! Não paravam as pessoas, não parava o tempo e não parava a vida. Eu também não queria parar (e por isso a que ali estava, risos). Assim, senti-me como peixe na água ‘vamos lá tirar partido disto’, ‘aqui há muito para explorar’, ‘investir em formação, saber mais …’.

E foi exatamente o que senti quando numa aula de Inglês ouvi umas colegas a falar sobre formação em coaching. Achei logo que me devia juntar (literalmente infiltrar, risos) e avançar também para o curso. Um tema que nunca percebi bem o que tratava. Era a altura certa para saber mais.

Foi feita uma introdução. Foram feitos exercícios práticos, discutiu-se a diferença entre coaching e psicologia e ficou mais ou menos claro o que é o coaching (risos). Mas houve algo que não ficou claro, nada claro. Poderia eu pensar em ser coach, poderia eu preparar ou treinar alguém com sessões de coaching quando era eu que precisava dele – do coaching – ?! 

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