A vila das Pedras Salgadas faz parte da minha infância. Eram várias semanas entre Junho e Setembro a ir até lá. Até uma piscina gigantesca inserida num verde variado e intenso, com alguns tons de castanho pelo meio. Era um ambiente denso de árvores esguias que pareciam tocar no céu. Gostava de saltar da prancha para a parte mais funda da piscina. Uma verdadeira ‘loucura’ (a inocência tem destas coisas). Hoje, não sei se saltava, também nunca o faria porque hoje, hoje já não há a piscina (risos). Junto à piscina um lago de ‘brincar’ onde se podia andar de gaivota ou passear a pé num mini bosque de postal. Mais à frente havia um parque de baloiços onde também passei várias tardes. Tardes em família, domingos solarengos de Inverno.

É uma vila pequena (muito pequena mesmo), mas tem uma envolvente feliz, muito – peace & quiet, peace & love -, onde não há barulho, ruídos, onde se pode passear e respirar ar puro, quase não há gente (mas há vida, há natureza), pode-se parar para beber um copo de água termal (às vezes dois, risos)! Sim, as Pedras Salgadas são uma estância termal com indicações terapêuticas a vários níveis, e isso também torna a vila especial, acolhedora e wellness.

Em time off e mais próxima tenho-a visitado mais vezes, tenho recuperado as ausências de muitos anos. E não sei se é o efeito placebo, também não sei se é o – fui feliz aqui -, …, mas com uma ou duas goladas de água termal sinto-me mais fresca, mais leve, mais viva, melhor!

 

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