Bali

Em Bali não havia stress, não havia pressão, não havia tempo, nem ansiedade com nada. Pelo menos comigo não o houve, e ainda estive por lá um mês! (embora quisesse e planeasse dois, risos!) Mas houve algo que todos os dias e exatamente à mesma hora se repetia como no dia anterior, e era vivido com a mesma intensidade, a hora do – sunset -. Sim, a hora do dia em que o sol desaparecia lentamente era um timing sagrado, embora saudável, era o verdadeiro desassossego. Em esplanadas, em spots junto ao mar, na praia, em templos religiosos, ou simplesmente pela rua ou nos arrozais, turistas e locais desfrutavam do final do dia com sorriso de orelha a orelha.

Os sunsets

O final do dia tinha (e tem) um significado de gratidão – que bom que vivemos mais um dia, obrigada por isso! -. Poder ver o sol a desaparecer é sinónimo de se estar vivo, e isso é suficiente para agradecer. Lá o sol desaparece mais cedo, mas também aparece mais cedo! O número de horas do dia é o mesmo número de horas da noite (até nisso são justos, risos).

Viver os sunsets é celebrar a Vida! E eu tive a sorte de poder desfrutar de um dos melhores de sempre (segundo os entendidos no tema, risos). Estava uma tarde calma e tranquila, e embora estivesse numa zona menos turística e movimentada, estava a dormir, a comer e a viver literalmente na praia e com vista para um dos mais populares vulcões da ilha. E foi precisamente sentada na areia, em sossego e de frente para o vulcão que esperei por mais um sunset (não era expectável ser um dos melhores, muito menos o melhor), mas esperei sentada como se de um espetáculo se tratasse, tal era o silêncio e a fixação (também não tinha muito mais para fazer, risos). Foram 20 minutos sem filtros em que o coração palpitou, palpitou e não parou! Ás vezes é bom não ter nada para fazer …

 

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