Ubud

Ubud é talvez a área mais turística de Bali. Por lá devem passar todos (ou quase todos) os turistas que visitam a ilha. Não é uma cidade próxima do mar, aliás é mesmo uma zona interior. Localizada entre plantações de arroz e vilas agrícolas. No entanto, é o centro de artes e culturas de Bali. E é em grande parte por isso que se torna numa paragem obrigatória. E foi também isso que me fez ir até lá durante uns seis dias.

Queria ver arte, queria participar em alguns workshops e queria ‘entrar’ na cultura Balinesa. Aqui as expectativas eram elevadas, tinham que ser! Dispus-me a investir mais energia, mais tempo e mais EUR (risos). Quis uma hospedagem arranjada ao estilo ‘Bali’ localizada na rua principal, na – Jalan Monkey Forest – (monkeys, sim!).

Cheguei num final de tarde em que tinha chovido muito, mas lá a chuva não é tema, é chuva tropical, molha mas não arrefece. Mas devido ao imenso verde e ao denso bosque que rodeia e preenche a cidade, a humidade é muita, mesmo muita (sentia-se a kms)!

A hospedagem tinha uma entrada e recepção super acolhedora, familiar, com muito bamboo e um telhado em colmo, e várias estátuas de influência hindu. Ainda antes de entrar já via muita e variada vegetação, e um passeio estreito (ainda encharcado com a chuva que tinha caído) que iria dar à piscina. Tudo a corresponder!

 A monkey forest

A manhã seguinte estava destinada a visitar a – monkey forest, Ubud – um espaço que também é considerado por muitos uma das principais atrações da cidade. São os animais, os macacos e macaquinhos no seu habitat natural, são as pontes, as várias estátuas e os templos ao longo de um parque denso de árvores gigantes que fazem desta visita um passeio muito procurado.

Fui um pouco mais cedo do que tinha planeado (tinha acordado ao som dos guinchos, risos). Ainda antes de chegar à entrada eram já várias dezenas de macacos e macaquinhos por todo o lado, e um som ainda mais ensurdecedor. Foi um misto de entusiasmo e receio, admito! Mas o melhor ainda estava para vir (risos), vários alertas na bilheteira – “em hipótese alguma leve consigo: bananas e outros alimentos (se não tiver intenção de os alimentar); bolsas, brincos e argolas, colares, óculos e câmeras fotográficas” -. 

Bem, tinha umas das maiores argolas que tenho, tinha óculos e estava tão assustada como animada. Acabei por ficar por ali, pela rua principal … (risos)

 

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