O Natal

O Natal não sendo tão especial como há uns 20 anos, vá, talvez 30 (eles correm, risos). Ainda é uma  altura do ano que gosto, e gosto muito! Gosto das iluminações e decorações que enchem ruas, avenidas e praças de muitas localidades, vilas e cidades. E também das várias músicas desta quadra que se vão ouvindo, vezes sem conta. Juntos contribuem para marcar esta altura como única. Para mim, (ainda o) é.

Sempre gostei de fazer o presépio e o pinheiro à moda antiga. Fui habituada a ver, e depois fazer, o presépio com musgo, muito musgo fresco e alto (fofo) vindo da montanha, tal como o pinheiro, que depois da época foi sempre, e ainda é, colocado a secar para servir de lenha para a fogueira. Aqui ainda é tudo muito tradicional e rural, gosto (gostamos) de manter isto assim.

As decorações

A decoração de Natal pode não ser exatamente a mesma, e não o é, nem é feita pelas mesmas pessoas, mas a essência é igual há pelo menos três gerações. Foi um time off na montanha, com vários vais e vens.

Apanhei o pinheiro e vários raminhos soltos, depois apanhei o musgo que fui encontrando em muros e terras muito húmidas. O musgo para o presépio! Já em casa, iniciei por decorar a árvore (algumas peças já têm 20 anos), depois coloquei as peças do presépio (muitas e miudinhas). A seguir juntei ramos e raminhos de pinheiro, trepadeiras, vários azevinhos, velas e velinhas, bolas e bolinhas em cima de uma mesa e foi começar o – do it yourself -. 

Foram algumas horas felizes a fazer arranjos, coroas e outras decorações de Natal que depois foram espalhadas pela casa. O pinheiro, o presépio e o saco estão na rua, mas queremos que o Pai Natal entre e circule pela casa. Quero, queremos que se sinta na sua própria casa (risos).

 

 

 

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