Ainda em Lisboa fiz um time off no Museu Nacional dos Coches. Museu referência a nível mundial como colecionador de coches e carruagens reais. Algumas das peças não as conhecia, nem a elas, peças, nem à terminologia. Vocabulário real! Nunca fui muito próxima à realeza (risos). O acervo inclui também outros meios de transporte utilizados pelas cortes europeias até ao aparecimento do automóvel. As berlindas, as seges, os carrinhos de passeio, os carrinhos de criança, as liteiras e as cadeirinhas, e ainda objetos como arreios de tiro e cavalaria, acessórias de viatura e outros.

Não foi a primeira vez que vi a coleção, mas naquele espaço, foi. Sim, fui à sua mais recente casa, e gostei de a conhecer, muito! É um espaço gigante, open, novo e com luz. Tem as peças muito bem distribuídas e apresentadas, maioritariamente viaturas de gala ou de aparato, e que aparato, são viaturas trabalhadas, elegantes e carregadas de cor (dourado) e simbolismo. Parei em todas elas, fotografei e imaginei-me lá dentro.

Viajei no tempo e viajei bem (risos)! É que também havia viaturas de viagem e de passeio. E gostei particularmente de uma delas, a – mala-posta -. Viatura de viagem com compartimentos para passageiros e para correio. A carreira entre Porto e Lisboa demorava 34 horas. Foram os primeiros transportes públicos entre vilas e cidades. Também parei nos veículos sem rodas e de um só lugar, as – cadeirinhas -,  utilizadas nas ruas estreitas das cidades para transportar senhoras da Nobreza, membros do Clero ou pessoas doentes. Talvez tenha parado em todas, é que mais que uma boa viagem, foi uma visita real, uma viagem no tempo e na história de uma coleção única!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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