Fiz um time off em mais uma das nossas aldeias. Fui até Barcos, uma localidade no concelho de Tabuaço, e uma aldeia vinhateira do Douro! Claro está que as expectativas eram elevadas, muito elevadas. O trajeto até lá não é direto, não é feito através de vias rápidas. Mas também ninguém quer ter pressa. Ninguém quer velocidade num enquadramento rural e em alto Douro Vinhateiro. Eu não quis!

Conduzi várias dezenas de kms e chego à aldeia que inicia na estrada nacional, e percebi logo que mesmo aldeia, era grande, tinha dimensão (no passado foi sede de concelho). O centro não seria pela nacional, fala a experiência (risos). E de facto não era. Virei logo que pude em direção ao coração de Barcos, uma rua estreita, muito comprida, nada direita, mas toda ela arranjada em calçada clara, muito perfeita e limpa. Também gosto daqueles candeeiros ‘gigantes’ ao longo da rua que mesmo em off (era dia, risos) iluminavam a aldeia. Estava um dia lindo, de sol, e no final da rua estava também à minha espera um largo, o centro, um cruzeiro e a Igreja Matriz identificavam bem que tinha chegado onde queria. Estacionei e comecei a caminhar, caminhei nas várias ruas da aldeia, conversei com uma ou outra pessoa que encontrei, e tive a companhia feliz de uma jovem local que me levou até à Fonte Velha, até aos antigos Paços do Concelho, até à Casa da Roda e até à Casa da Colegiada. Gosto tanto desta proximidade e desta singularidade do contacto e da disponibilidade em receber, em acompanhar …
Feliz viagem e paragem por Barcos, uma aldeia do nosso Portugal que ainda tem cor, luz e Vida. Obrigada!

 

 

 

 

 

 

 

 

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