Viajei até bem próximo da fronteira com a Galiza. Fui até à vila de Montaelgre, um time off  repartido pelo Castelo e pelo museu. O Ecomuseu de Barroso. Fui num domingo de frio e muito sol, e a vila estava movimentada. Era o fim de semana da feira do fumeiro, uma feira anual que movimenta muita e muita gente de todo o Portugal. Gosto de fumeiro e também passei por lá, feirei, mas não parei, não fotografei (risos). Era muita agitação, era muita multidão!

Passei muito mais tempo no Castelo, e lá também estava gente, gente que gosta de passear explorar. Mas havia ar, havia espaço e havia uma vista desafogada sobre a vila, sobre várias serras do Gerês e outras, muitas outras serras a perder de vista. Da arquitetura quadrangular e com quatro torres ligadas entre si por fortes muralhas ergue-se a torre de menagem, com cerca de 27 metros de altura é um dos elementos distintos do monumento, que conta também com uma praça de armas ampla e onde se abre ao centro uma cisterna (uma espécie de poço) com profundidade ‘respeitosa’. Escadas e maisssss escadas. Embora vedada e segura, encontrava-se lamentavelmente poluída. Só desceria mesmo perante a ameaça do inimigo (risos).

Uns metros mais abaixo e ainda na envolvente do castelo visitei o Ecomuseu de Barroso – Espaço Padre Fontes, um espaço que retrata bem a cultura da região. Partilha de forma clara, leve e simples aquilo que é mais autêntico e genuíno. Gostei tanto! Não explorei a região e não estive no terreno, como queria (ao detalhe, com tempo), mas saí do museu como se tivesse explorado, como se tivesse estado. Foi um domingo alegre em Montalegre!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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