Não foi a primeira vez que visitei Provesende, uma localidade do concelho de Sabrosa, e uma verdadeira aldeia Vinhateira, mas foi a primeira vez que estive lá em time off, e portanto com outros olhos, e outro mood. Já sabia que da estrada nacional, onde surgia a primeira sinalização da aldeia, até lá, até ao centro aldeia, ainda seriam uns minutos de carro. Talvez 10 minutos, e 10 porque o percurso é único, ‘obrigando’ (uma obrigação voluntária, risos) a ir devagar, e quase parar para desfrutar e para fotografar. É subir acentuadamente até um alto dum planalto e usufruir de uma vista singular sobre a região vinhateira mais antiga do mundo.

Estava um dia de sol, mas frio, frio de Janeiro! Andei a pé na aldeia, circulei nas várias ruas, observei cada um dos solares e casas nobres que se vão intercalando com casas mais simples e pitorescas, mas não menos bonitas, fotografei mais estas. Sim, também têm a sua beleza, também são especiais. Eu gosto, gosto muito!

Parei na fonte velha, descansei e fotografei, é uma fonte barroca diferente, apresenta duas bicas em forma de carrancas, mas carrancas bonitas (risos). No centro da aldeia, ergue-se um pelourinho com cinco degraus octogonais quase perfeitos, e de lá vê-se em frente a Igreja matriz, um monumento imponente por fora e por dentro.

A aldeia estava calma e silenciosa, não vi, não me cruzei com mais de seis carros, mas na praça central um grupo de homens já ‘entrados na idade’ aconchegava-se ao sol e discutia em tom baixo e sereno os temas do dia, os temas ‘deles’. E foi mais uma visita feliz a um cantinho especial do nosso país!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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