No meu time off pela cidade brasileira de Florianópolis, mais propriamente pela ilha de Santa Catarina, onde andei e passeei mais, a minha base, tive que passar pela lagoa da Conceição. A sua ‘lagoa formosa,  ternura de rosa poema ao luar, cristal onde a lua vaidosa sestrosa, dengosa vem se espelhar …‘ (parte do hino oficial da cidade).  Fui até lá, quis ser bem Floripa por um dia, e fui! Gosto de vestir a camisola dos sítios por onde passo (gosto mesmo!, risos).

A lagoa da Conceição tem uma posição e localização únicas na ilha. Está encaixada entre uma cadeia de montanhas, planícies costeiras e mar, reunindo consigo as cores e os sentidos mais naturais e vivos que se pode imaginar. E bem maior do que poderia calcular é também a sua extensão. Tão extensa, que está subdividida em várias, várias zonas, cada uma especial à sua maneira. Procurei parar em todas! São vários kms de um passeio que parecia não terminar. Primeiro através de um mirante magnífico, o equivalente ao nosso miradouro. Depois e já noutra zona, fui até mais próximo, fiquei quase ao mesmo nível, vi outra lagoa.

Depois, embarquei numa viagem de barco. Uma viagem de vários minutos que dificilmente vou esquecer. Eram morros, era mato denso, eram casas de locais com vida pelo meio de um mundo que parecia de brincar, inacessível, e era a lagoa, as suas águas a ‘moverem-se’ lentamente para nos deixar passar, explorar um mundo onde tive vontade de ficar. Foram várias paragens, e todas elas para desfrutar da Lagoa da Conceição, uma das marcas fortes da ilha, da cidade e de quem quer ser bem Floripa! E eu fui, fui turista, mas também fui Floripa nesta viagem pelo Brasil …

 

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