Mudas de vida! Estás em pleno processo de mudança. Um processo de meses, muitos meses. Muitas ideias, alguns planos (A, B, C, …). Milhares de questões. Poucas respostas, nenhumas certezas. Tudo a girar, a vida a continuar, e eu sem trabalhar. Trabalho, o trabalho padrão – um escritório das 9 às 5 -. Porque de facto, nunca deixei de trabalhar! A cabeça, o corpo nunca descansaram, nunca fizeram o verdadeiro time off . Vá, quase nunca … (risos).

Mudança de ‘casa’

Deixei Lisboa, fui para Londres. O verdadeiro desafio começou lá. Muita atividade, muito dinamismo, e o início de uma nova vida. Planos por lá, planos fora, planos no ar. Muitos. Falhados?! Não, talvez pouco trabalhados. Prefiro pensar assim (risos). Passados alguns meses, foi altura de voltar. Vir até à casa Mãe, estar junto dos pais. Aproximar-me da leveza, da simplicidade, do sossego e do silêncio. Senti que era altura de re-avaliar, de re-equacionar planos …

Deixei Londres, fui para Vila Real, para a minha Cumieira. Decidi voltar à casa mãe. E aqui, sim, percebi que seria o desafio maior. O voltar às origens, às raízes. Tão bom, mas a sensação estranha de andar para trás, de recuar, … Passados poucos meses senti que precisava de me retirar. Quis desligar de tudo, de todos. Quis perceber se seria mesmo por ali o caminho.

Bali

‘Vou para Bali, preciso de férias’, ‘Ainda não fiz um off desde que decidi mudar’, ‘Antes de tudo, preciso de estar comigo’, ‘Acredito nos retiros, são necessários’, ‘Quanto mais longe, melhor’, ‘Não consigo avançar sem parar, sem descansar’, ‘Eu mereço ir até Bali!’, …

Bali foi o destino, foi o retiro, foi a experiência, foi a aventura, foi a viagem da minha Vida. E foi lá que assumi e interiorizei que o caminho, a mudança estava só a começar! Desfrutei, descansei, passeei, rezei, sonhei, e também me apaixonei. Voltei, mas queria ficar (risos). Bali foi o off, a ‘terapia’ necessária e essencial para re-iniciar uma nova vida. Ajudou-me a confiar, a acreditar e a ver que o – bem -, a – felicidade – podem ser muito com muito pouco. Precisaria de ir para tão longe? Isso não sei, talvez nunca vá saber. O que sei é que precisava e merecia ver mais loooooooonge. E isso Vi!

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