Vamos alimentando o tempo e a Vida a pensar e a querer, que várias coisas, que várias pessoas, que vários sentimentos mudem. Eu fui! Não uma vida, ainda sou nova (risos), mas uns largos meses foram. Ali, na crise dos 30. Achamos sempre que tudo, quase tudo, seria (ainda) melhor se houvessem algumas mudanças. Grandes, pequenas, muitas, ou poucas, não interessa… O que se pretende é que ‘algo’ mude. Eu pretendia. Novos desafios, novas energias. Boas energias! E (ainda) mais motivação e ânimo para encarar de frente o amanhã.
MAS esse tempo pode demorar demasiado – tempo -. A mudança pode mesmo não chegar. Não chega desejar, pedir, esperar, …, e acreditar que é o que tem que ser e o que deveria ser. É preciso maaaaaais! EU estava à espera que mudasse o que está à minha volta. O que não depende de mim. O que não me pertence, o que não é meu. Aquilo sobre o qual não tenho, nem devo ter, qualquer poder. Percebi isso quando parei, quando a espera já era demasiado longa.
Desorientada, confusa e quase a desesperar foi absolutamente certo e claro que (afinal) tudo à minha volta estava como devia estar. Quem não estava era EU. E foi aí, nesse dia, no dia certo, que, sem pensar muito, interiorizei que a Vida (só) muda, quando nós mudamos. Foi preciso parar e pensar…