Já fiz alguns time(s) off pela Rota do Românico, mas ainda há alguns para fazer. A rota, turística e de âmbito histórico-cultural e paisagística, focada em conservar, valorizar e partilhar o património românico de toda uma região, tem mais um monumento. Sim, aos seus 58 monumentos, distribuídos por 12 municípios dos vales do Sousa, Douro e Tâmega, juntou-se recentemente o Centro de Interpretação do Românico (CIR). E eu fui até lá! É o 59º Monumento!

É necessário perceber e interpretar cada um dos monumentos, cada um dos testemunhos de pedra de uma identidade construída dos séculos XII ao XIV. São diferentes tipologias, são construções com diferentes fins. Uma arquitetura versátil que predominou durante mais de duzentos anos. E viajar até lá, ao CIR, na vila de Lousada, foi precisamente ouvir, ver e ‘ler’ de perto todo este estilo, esta identidade fundada na história. Um espaço expositivo de grandes dimensões, à minha espera. Como gosto! De arquitetura contemporânea fez questão de incorporar vários elementos e princípios do românico. Estão lá muitos. E também estão seis salas temáticas, o acesso ao conhecimento e à história: Território e Formação de Portugal; Sociedade Medieval; O Românico; Os Construtores; Simbolismo e Cor; Os Monumentos ao longo dos Tempos. Salas preenchidas de experiências interativas e conteúdos museográficos.

Visitar o CIR é das melhores formas de iniciar, continuar, ou finalizar a descoberta do Românico. Integra, faz parte da rota! Portanto, vá até lá. Conheça o seu mais recente, distintivo e agregador monumento …

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