Na freguesia de Pombeiro de Ribavizela, em Felgueiras, visitei o Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, muitas vezes o Mosteiro de Pombeiro. Um dos importantes monumentos que integram a Rota do Românico. Classificado como Monumento Nacional é uma das principais atrações turísticas do concelho e da região. Fui até lá. A visita começou antes de chegar. A envolvente, o enquadramento onde está inserido ‘pede’ que se deixe o carro e se vá a pé. Um troço de calçada medieval, um pequeno aqueduto e vários caminhos com um só pano de fundo. O mosteiro, monumental e bonito.

Foi dos mais respeitados mosteiros beneditinos da região. Chegou a possuir 37 igrejas e um rendimento anual muito atrativo proveniente de rendas e de dízimos. Localizado na interseção de duas das principais vias medievais e rodeado de terras férteis e abundantes em água serviu como alojamento aos reis nas suas viagens, e serviu de albergue a peregrinos.

Exemplar de arquitetura religiosa românica, hoje, é constituído pela igreja (Igreja Matriz), pela fachada do claustro e pela estrutura principal da parte residencial. O claustro reduzido à fachada, com a extinção das ordens religiosas, não deixa de ser um espaço singular. Único. Fotografei-o em várias perspectivas, a ele, e à fonte (uma réplica da original), ao meio. A igreja, enorme, obrigou a várias paragens. Destaque para a dimensão da capela-mor, para as cores, e para o retábulo em talha dourada. Incrível! As simetrias são também levadas a rigor, fazendo com que um dos órgãos seja falso. E foi de lá, do coro alto, que me despedi. Vi a igreja como um todo. Observei o trabalho e a arte daquele cadeiral, e em cima, uma das maiores e mais bonitas rosáceas que já vi. Mais, ainda ouvi aquele órgão a ganhar vida. Que som! Time off feliz …

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