O Mosteiro de São Martinho de Tibães, muitas vezes Mosteiro de Tibães, na freguesia de Mire de Tibães, em Braga, é visita obrigatória no âmbito do Património Nacional. Que Monumento! Fui até lá num time off destinado a conhecer um pouco da história e da vida daquela que foi a Casa-Mãe da Congregação de S.Bento de Portugal e do Brasil.

Fundado no séc. XI, sofreu significativas obras de reedificarão e ampliação séculos mais tarde. Tendo assumido, nos dias de hoje, uma arquitetura que integra vários estilos. Desde o românico, à corrente maneirista, ao barroco e ao rococó. Com a extinção das Ordens Religiosas foi encerrado e os seus bens inventariados e vendidos. Tendo passado para mãos de particulares. Com exceção para a Igreja e algumas das suas estruturas. Mais tarde, em 1986, o Estado Português adquire o mesmo, e assegura a sua preservação e salvaguarda. Hoje, restaurado e reabilitado, partilha de forma clara o que representaram cada um daqueles espaços. Perpetuando a sua memória.

A visita

Chego e percebo que à minha frente, é todo um espaço para explorar. Não só o Monumento, como todo o exterior. Vários hectares envolvem a cerca do Mosteiro. Comecei pelo interior. Espaço a espaço. Destaque para: o Claustro do Cemitério, a Igreja (uma das mais bonitas que conheço), o Coro Alto onde parei durante largos minutos (único!), os Aposentos do Abade Geral, e a Sala do Capítulo (espaço luminoso, nobre). Muito para ver, para fotografar, e para perceber…

No entanto, o melhor, ou talvez aquilo que torna o Mosteiro de Tibães único esteja do lado de fora. No exterior, na cerca. Um bonito escadório com várias fontes cada uma com o seu significado. Depois, e a melhor forma de me despedir, o – lago -. Uma inigualável obra. Que enquadramento! A Mãe Natureza no seu estado mais puro. Construído para ajudar em muitas das tarefas que envolviam a vida do mosteiro, foi também estrategicamente localizado como espaço de retiro espiritual. Lindo!

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