Fiz um time off até São Miguel, a maior ilha do arquipélago dos Açores, e a maior de todas as ilhas em Portugal. Gosto de começar em grande. Conhecida pela paisagem vulcânica, pela flora e pela vida marinha rica, tinha tudo para ser um passeio fresco, saudável e natural. Como gosto. E foi! A mãe natureza é a mãe da ilha. Incrivelmente protegida e bem tratada, oferece muito para ver, fazer e desfrutar. Muito mesmo, mas há 7 coisas que não pode perder…

1. Visitar a lagoa das Sete Cidades e a lagoa do Fogo

Foram visitas em dias diferentes, em diferentes horários, mas com o mesmo clima e o mesmo mood, ‘bora lá ver maravilhas, bora lá apreciar o que é natural, bora lá tirar umas fotos (risos)’. Sim, estava bem disposta, e lá o turismo é fácil, simples e leve! O que já não correu tão bem foi o clima, muita humidade e um nevoeiro intenso a tentar ‘estragar’ a vista, e as fotos (risos). Tentou, mas não conseguiu!

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2. Banhar-se em ferro no Parque Terra Nostra

Menos natural e bem menos comum era (e é sempre) a cor da água, que devido à quantidade de ferro assume um acastanhado denso e opaco que não permite qualquer transparência ou visibilidade. Entrar naquela piscina ou tanque, como ainda muitos lhe chamam, é uma verdadeira aventura! É que é exatamente como entrar com o corpo ‘às cegas’ num espaço onde podem, sim podem, estar seres vivos animais e vegetais de várias espécies. Mais ainda, em água quente, muito quente! Conseguia-se perceber a temperatura alta mesmo sem lhe tocar.

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3. Visitar uma Plantação de ananases

Quis visitar uma das mais antigas plantações e conhecer todas as fases de crescimento do fruto. Conhecer, conheci, mas ficou mais retido o que vi (risos). Um número significativo de estufas distribuídas com as diferentes fases do processo. As estufas em madeira, caiadas e de formato retangular com dois canteiros separados por um caminho de pedra a meio foram espaços onde gostei muito de entrar. São ambientes ‘artificiais’, mas recriados com naturalidade.

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4. Ir a banhos na Caldeira Velha

Sabia que ia visitar um espaço rico em vegetação natural e floresta, bem como em espécies exóticas. E isso encontrei, fiquei mesmo impressionada com a quantidade e altura dos fetos que preenchiam a reserva de cor (um verde intenso e fresco) e de vida. Um ambiente bonito, natural e saudável. Também estava informada que haviam açudes, e uma espécie de caldeiras, que devido à temperatura da água e a características medicinais eram utilizadas para banhos – águas quentes -, diziam eles (e pensava eu).

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5. Comer cozido à portuguesa nas Furnas

Num time off iniciado de manhã fui até às Furnas, parei na lagoa, localizada num vale extenso e rodeada de variada e rica vegetação. Uma paragem perfeita para ouvir a natureza e sentir ar puro. Ali ninguém se ‘atropela’, ali ninguém tem crises de stress… A paz e o silêncio que vivi naquela manhã, naquele lugar, deve ser igual (ou quase igual), todos os dias, durante todo o ano. Junto da lagoa estava a área dos poços vulcânicos onde são colocadas as panelas com o cozido para cozinhar, cozer. Dei por lá uma volta, estava tudo arranjado e preparado para ser mostrado.

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6. Ir até alto mar ver as baleias

A viagem foi acompanhada por biólogos marinhos que iam partilhando informação importante no âmbito da observação em alto mar. Estavam também responsáveis por alertar por alterações significativas na velocidade do catamaran quando detetasse cetáceos. E fizeram-no várias vezes, felizmente! No entanto, a velocidade era mais que significativa, a ondulação também, e o catamaran chegou a inclinar-se muitoooo (para mim, risos). Vi golfinhos, vi cachalotes e a alguma distância ainda foram avistadas três baleias, não as vi na totalidade, nem as fotografei, mas vi partes das barbatanas.

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7. Visitar as plantações de Chá Gorreana

Cheguei e vi todo um conjunto de plantações que me fez querer ficar. É um verde bonito, intenso, que se prolonga por uma grande extensão, são vários hectares. Faz-nos querer entrar e andar por lá dentro. As plantações estão cuidadosamente aparadas a uma altura de um palmo acima do joelho e formam uma espécie de pequenas barreiras densas alinhadas umas nas outras. Impossível não querer ir até lá. Parecem jardins arborizados perfeitamente encaixados uns nos outros. E impossível foi mesmo não fotografar (risos).

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