Estar em Portugal, em Lisboa, à beira Tejo, e poder viajar até ao Oriente é possível, e é encantador! Partida e chegada na Fundação, Museu Oriente. Todo um espaço, gigante, aberto ao público desde 2008 criado principalmente para: i) partilhar colecções de arte portuguesa e asiática; ii) divulgar as tradições culturais da Ásia; iii) construir vínculos entre as civilizações do Ocidente e do Oriente; e iv) garantir a atualidade da extraordinária visão dos nossos Portugueses, os navegadores. E eu fui até lá, num time off destinado à cultura e ao conhecimento!
Comecei por visitar as exposições temporárias. A viagem através da pintura, de Yang Din. Um acervo de quadros em tons leves preenchidos de significado, e tinta. Bonitos. E depois, o futuro doméstico primitivo do arquiteto Sou Fujimoto. Habitações diferentes, inspiradas na floresta, apresentadas através de delicadas maquetes. Depois subi, fui até às exposições permanentes. A verdadeira viagem! Um acervo de vários milhares de peças, entre pintura escultura, trajes, mobiliário, cerâmica e ourivesaria. A exposição – Presença Portuguesa na Ásia – destaca o período das rotas marítimas e comerciais. A descoberta! Os encontros históricos entre o Ocidente e o Oriente. Para finalizar, e em grande, a coleção – Kowk On -, com a mostra temática – A Ópera Chinesa -. Uma concentração de cor, materiais e texturas riquíssima. Uma forma feliz de conhecer, e sentir, muitas das artes performativas asiáticas, das suas narrativas tradicionais e cultos populares. Incrível. Espetacular.