A simpática vila de Penacova foi desde sempre procurada pela qualidade do ar que se respira e pelas ricas e encantadoras paisagens que concentra. A quem as procurava chamavam-lhes e chamam-lhe – aristas -. Gosto de natureza, gosto de bons ares e gosto de locais esplendorosos. Portanto, transformei-me numa verdadeira arista num time off em 3 dos seus mais encantadores miradouros.
O Penedo do Castro
Nome atribuído em 1908, em homenagem a um dos mais antigos e mais fortes defensores da região, Augusto Mendes Simões Castro.
A cerca de 2 km da vila, na parte alta, surpreende quem chega. É pela sua imponência e é pela altitude a que se ergue sobre uma gigante parede quartizítica (o penedo!). Subi a escadaria em pedra que nos leva lá em cima, ao miradouro. Super. Um trajeto curto e rápido. No topo, uma sensação de liberdade única. Uma vista gigante sobre o Vale do Mondego, em baixo. E claro está, muito bom ar …
A Pérgola Raúl Lino
No centro da vila, junto ao edifício dos Paços do Concelho, a Pérgola Raúl Lino conta com mais de cem anos sobre a sua inauguração. Da autoria de Raúl Lino, um também admirador profundo da paisagem da região, é uma ‘espécie’ de varanda sobre o melhor da paisagem penacovense. Coberta por velhas glicínias permite avistar o rio e contemplar uma vista desafogada e fresca. Natureza viva e intensa. Alguns bancos ajudam a que se descanse e se desfrute em conforto. É bonito o que se vê e o que se sente. Sim, o ar também é bom. Muito bom…
O Mirante
A 5 minutos do coração da vila foi dos miradouros mais bonitos que conheci até hoje. Datado do início do séc. XX, inagurado em 1908, e por iniciativa do político Mirante Emydio da Silva, é paragem obrigatória por terras de Penacova. Encantador e quase secreto, ninguém imagina o que está por de trás, e em baixo, daquele pagode oriental. O mirante. Na proa mais avançada da escarpa ergue-se o pequeno monumento numa espécie de refúgio. Lindo. Absolutamente avassaladora é a vista e o panorama de lá. Mágico Mondego, e redondezas. Cores e sensações indiscritíveis, e uma paz inigualável …