É no centro da cidade de Tondela, no antigo Solar Casa de Sant’Ana, que se apresenta o museu municipal, o Museu de Besteiros. E eu fui até lá! Um time off destinado a conhecer as suas terras e as suas gentes. Uma rica e diversificada viagem no passado e no presente de um território peculiar.

O Homem é o coração do museu. Foi a ação humana que moldou e transformou a região. E é sobre esta premissa e nesta base que está disposta a exposição ao longo das várias salas. Primeiro, inicia por enquadrar Tondela no tempo longínquo: i) a evolução do Homem no concelho; ii) a história dos seus sítios arqueológicos, como a Arquinha da Moura e Molelinhos; e iii) a evolução dos antigos municípios nas várias épocas. Depois, aproxima-se no tempo e percorre a história do séc. XIX e XX, abordando o: i) desenvolvimento Pré-Industrial; ii) a chegada do Caminho de Ferro; e iii) o desenvolvimento do Caramulo e o aparecimento dos Sanatórios.

Mas há mais. Há também um espaço, encantador, reservado a conhecer as atividades ancestrais dos Tondelenses – agricultura, cultivo do linho, funilaria, cestaria, barro negro, e a pisoagem do burel -. São os conteúdos e as peças, principalmente as peças que dão brilho a estas salas. Estão ‘carregadas’ de significado. Ameaçadas pelos novos tempos e muito menos vivas que no passado, estão ali para contar a história. Uma história nas mãos do HOMEM. Como é que eu  podia não gostar de museus?!? Como?!?

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