Leomil é a vila bonita de Moimenta da Beira. A bonita vila, e a maior freguesia (território) do município. Sede de concelho, entre 1283 e 1855, foi terra de relevo entre os povos que compunham o bispado de Lamego. Chegou a representar o maior couto nacional. Teve mais de 6000 habitantes. Teve castelo, teve hospital, teve convento … Foi a – casa mãe – de famílias importantes. Com uma história riquíssima, que remonta a tempo longínquos, mantém (ainda) grande parte do seu passado. Fui até lá, num time off em altitude. Puro. Maravilhoso. No cume da graciosa serra de Leomil, entre os rios Paiva e Távora, expectativas elevadas para uma natureza, fresca, sem par.

Visita

Chego, e percebo que num contexto rural e de campo se ergue toda uma povoação com muito pelo meio. Entre habitações, mais antigas e mais modernas, vi edifícios, vi monumentos, vi ”serviços” para, e em prol, da comunidade. Posto Clínico, farmácia, correios, Casa do Povo, … Vários. Há presente e há futuro na vila. E claro está, há muitos factos e detalhes do passado. Uns mais claros, outros menos. Eiras, portais, cornijas de antigas casas e capelas, alminhas, fontes, cruzeiros,…, solares, e a Igreja Matriz (devota a S. Tiago). Circulei Leomil a pé. Caminhei pelas ruas, falei com Leomilenses, parei no largo do Outeiro e na praça do Pelourinho (Imóvel de Interesse Público). O coração da vila. Lá, a antiga casa da câmara, a cadeia, …, poucos metros a cima, a fonte da picota, a casa do pão, num encruzilhado típico e feliz de habitações.

Vive, vivem, grande maioria dos habitantes, da agricultura de subsistência, em particular da batata e cereais. No entanto, há explorações agrícolas maiores na produção e comercialização de maçã, bem como na criação de animais para produção de leite e carne. São terras férteis! São gentes de trabalho. Encantos do ‘nosso Portugal’.

 

 

 

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