1. Montalegre

Passei muito mais tempo no Castelo, e lá também estava gente, gente que gosta de passear explorar. Mas havia ar, havia espaço e havia uma vista desafogada sobre a vila, sobre várias serras do Gerês e outras, muitas outras serras a perder de vista. Da arquitetura quadrangular e com quatro torres ligadas entre si por fortes muralhas ergue-se a torre de menagem, com cerca de 27 metros de altura é um dos elementos distintos do monumento, que conta também com uma praça de armas ampla e onde se abre ao centro uma cisterna (uma espécie de poço) com profundidade ‘respeitosa’. Escadas e maisssss escadas. Embora vedada e segura, encontrava-se lamentavelmente poluída. Só desceria mesmo perante a ameaça do inimigo.

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2. Pitões das Júnias

De Montalegre lá, à aldeia, ainda são uns quilómetros, talvez meia hora de carro. A sinalização vai aparecendo e da última que aparece até lá, ao povoado, ao centro da aldeia, são menos de 10 minutos. A aldeia está isolada, é uma aldeia remota, rodeada por lameiros e por uma paisagem ‘agreste’. Um agreste positivo (risos). Sim, quando me distanciei um pouco e tentei ver a aldeia como um todo e noutra perspetiva, vi as poderosas e gigantes escarpas e morros graníticos do Gerês ao fundo. Como que protegendo e aconchegando. Tive que fotografar!

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3. Mosteiro de Santa Maria das Júnias

Circundei o mosteiro e confirmei o esperado, estava de facto em ruínas. Excepção para a igreja e para três arcos próximos, estruturas ‘sobreviventes’ e elegantes do antigo claustro. Que visita, que monumento! Mesmo sabendo que já passaram mais de 1.000 anos, impressionante esta ‘fuga’ à vida em sociedade, uma vida de claustro e de retiro levado ao extremo num enquadramento natural. E impressionante mesmo, é como erguiam monumentos como este. Mais um tesouro do ‘nosso’ Portugal!

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4. Vila da Ponte

O granito é rei! E os canastros, muitos ainda em uso, fazem parte da aldeia e da sua identidade. Muitos, e talvez o maior do concelho esteja mesmo ali. Metros e metros de canastro. Também é ali que se concentra o maior número de moinhos numa aldeia, 26. Despedi-me a partir da ponte que dá nome à terra, uma ponte romana que terá sido uma importante Via há séculos e séculos atrás. Hoje é um importante ponto de atracão turística para quem procura a combinação de dois mundos, o rural e natural!

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5. Vilarinho de Negrões

Vi-o antes de estacionar. Apresentava-se como nas fotos. Uma pequena, grande maravilha. No entanto ali era real. Uma aldeia isolada, 100% rural abraçada pela mãe natureza. Ainda há vida. Cruzei-me com locais que resistiram à mudança, aos novos tempos, à barragem e à consequente subida das águas. E foram eles que me conduziram nas ruas de  Vilarinho de Negrões. Cortes de gado porta sim, porta sim. Alguns canastros, algumas fontes e tanques, mas também sinais vivos e claros dos tempos. Abandono! Sim, quem entra, quem circula a pé na aldeia também vai ver um passado deixado lá atrás. Sem continuidade. Menos bonito, mais triste,…

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