Fui visitar o lado de fora do circuito internacional de Vila Real. Fui logo no primeiro dia, ao final de tarde. Carros parados, motores desligados e os pilotos recolhidos. Mais ou menos isto. Quis um time off, uma visita calma, tranquila e silenciosa pelo verdadeiro ‘motor’ do circuito. Aquele que é o lado menos conhecido do público, mas o ‘combustível’ para por tudo a acelerar e a correr. E que corrida! Estamos a falar do campeonato mundial de carros de turismo, o WTCC. Mas não só. Há corridas de Clássicos, de Legends,…, e há toda uma agenda acelerada, agitada e barulhenta (ensurdecedora mesmo), que envolve locais, e gentes de todo o lado ao longo de três dias. Dias intensos.

Paddock

Cheguei lá, ao paddock, o nome técnico usado ao lado de fora do circuito, da corrida, e comecei a circular, sem mapa, sem meta. Não ía para correr, ía para passear, explorar e fotografar (sempre, risos). Estava mais ou menos como previa – calmo -. É que para acelerar, há que descansar, parar! Encontrei uma área gigante ocupada por várias carrinhas, carros, camiões, motas, reboques, tendas, stands, e outros equipamentos que fazem parte da logística e do outro motor que fazem ‘correr’ as corridas.

Pouca gente, muita cor, muita publicidade, muitas marcas. Tudo concentrado e aparentemente organizado por ali. Ali, onde poucas horas atrás deveria ter estado instalado o caos e a desordem. Horas atrás, e o mesmo provavelmente horas depois. Mas gostei. Parei onde a onde, fotografei e ainda entrei num carro de corrida. Fui convidada, mas aceitei logo (claro, risos).

Agora, é voltar lá para sentir e viver o outro lado – carros acelerados, motores ligados, pilotos prontos -. É ir vê-los a avançar para a grelha de partida, é ir vê-los a correr no circuito, e é APOIAR, o ‘segundo, terceiro’ motor de qualquer carro de corrida.

 

 

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