E lá chegou a altura de visitar os Açores, bem, foi só uma das suas ilhas (risos) – S. Miguel -, uma visita esperada há anos, anos! Estava preparada para ver verde, muito verde, e vacas, vacas ‘felizes’ a pintar os pastos de preto e branco, flores silvestres, pouca gente, poucas casas, e um mundo 100 % rural. Mesmo assim estava ansiosa e animada para conhecer a ilha, gostando de cidade, da urbe, do desenvolvimento, do movimento, também gosto, e muito, da natureza, da sua calma, do seu silêncio e energia. Preciso desse equilíbrio de extremos.

Antecipadamente preparei um rascunho com os principais pontos a ver e, claro está, as lagoas – Lagoa das Sete Cidades e Lagoa do Fogo – tinham que estar, e estavam no topo da lista. Percebi logo que deveriam ser paragens para pararrrrrrr! Parar fisicamente, parar mentalmente, e parar no tempo. E foram-no. Embora de formas diferentes, foram paragens absolutamente – WOW -.

Foram visitas em dias diferentes, em diferentes horários, mas com o mesmo clima e o mesmo mood, ‘bora lá ver maravilhas, bora lá apreciar o que é natural, bora lá tirar umas fotos (risos)’. Sim, estava bem disposta, e lá o turismo é fácil, simples e leve! O que já não correu tão bem foi o clima, muita humidade e um nevoeiro intenso a tentar ‘estragar’ a vista, e as fotos (risos). Tentou, mas não conseguiu! Parei e não desesperei, esperei por tentar ver o verde e o azul das lagoas das Sete Cidades,  consegui. Parei ainda mais tempo na Lagoa do Fogo, uma paragem que foi minha. Adorei as cores, gostei da vegetação densa e exuberante que a rodeia, tem um lado selvagem e natural de encantar. Valeu a pena esperar.

 

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