O imaginário

Não podia passar uns dias em time off no norte de Itália sem ir até à tão famosa e poderosa cidade de Milão. Sim, para mim ouvir Milão era estar sintonizada nas big cities – Londres, Paris, ou até Nova Iorque (esta ainda não conheço, mas imagino-a e invento-a muitas vezes, risos). Não sei porquê, nem se o é de facto, mas sempre associei Milão à capital da moda, das tendências, das novidades, à inovação, à criatividade, à vida a 100…

E devido a essas associações, mesmo antes de chegar, já tinha uma realização mental da cidade. Inúmeras ruas e avenidas, preenchidas de lojas, muitas lojas com as montras mais coloridas, mais diferentes e ‘indiscretas’ a fazer parar mesmo os mais indiferentes. A somar a isso, pessoas, muitas pessoas com o tempo apertado, vestidas das mais variadas formas e feitios, carregadas de sacos e malas, num vai e vem acelerado. Correspondeu! Gostei do dinamismo, da Vida, da Galeria Vittorio Emanuele II e da sua arquitetura,  e gostei de ver … Sim, ali também foi só ver (risos). Eram peças que comprava. Aliás, se pudesse trazia coleções inteiras, mas a grandes marcas também correspondem grandes preços por isso enchi a vista.

O real

Ainda deu para passar numa zona da cidade menos comercial e mais tranquila, os – canais de Milão -. Uma passagem feliz onde acabei por jantar uma super e deliciosa pizza. Era um restaurante típico italiano com vista para o canal e muito arranjado (vestido de azul e branco vivos). Menos feliz e muito mais embaraçador foi a entrada na – Duomo di Milano -. Tive que passar um tipo check point antes de entrar. ‘Chumbei’ à primeira … Não podia entrar com os joelhos à mostra (vestido curto, risos!). ‘Ok, não mostro os joelhos, mostro o peito (pensei logo, risos)!’ E entrei, entrei com o lenço enrolado à cinta e a bater  no chão. Um traje diferente, e muito pouco fashion, mas em Milão passou discreto. E que bom!

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