O time off pela Caldeira Velha é uma reserva da biosfera. De grande importância para a botânica, para as faunas, para os Açorianos e para nós, turistas. Tive que registar e partilhar (como têm sido muitos outros, risos).

Sabia que ia visitar um espaço rico em vegetação natural e floresta, bem como em espécies exóticas. E isso encontrei, fiquei mesmo impressionada com a quantidade e altura dos fetos que preenchiam a reserva de cor (um verde intenso e fresco) e de vida. Um ambiente bonito, natural e saudável. Também estava informada que haviam açudes, e uma espécie de caldeiras, que devido à temperatura da água e a características medicinais eram utilizadas para banhos – águas quentes -, diziam eles (e pensava eu).

As caldeiras e as cascatas eram ainda mais bonitas do que podia imaginar. São quedas de água acastanhada (ferro, muito ferro). Caiem em ‘poças’ relativamente pequenas e aconchegadas que apelam qualquer um, a um banho. É impossível não querer entrar!

Havia informação relativamente à temperatura da água, estava claramente afixado, mas só parei e li  os sinais afixados em frente às caldeiras que tinham água a ferver – perigo (água em ebulição) -, e portanto ninguém a banhos! As outras duas poças, tinham gente e eram de água supostamente quente, assumi que não era preciso ler …

Estava um dia fresco e bastante húmido, mas com a excitação toda nem foi difícil despir-me. Mas  antes mesmo de entrar na água estava arrepiada, o ar estava frio. Quis começar pela poça mais espetacular, a da grande cascata. Mas de espetacular, foram só mesmo as fotos (risos). A água estava fria, talvez morna. Não sabia se devia rir ou chorar, saí em dois minutos e li o sinal que deveria ter lido antes de entrar, – água a 20 ºc -. Estava mais arrepiada do que quando entrei. Mas como a visita só terminava com o banho nas duas poças, ainda caminhei até à poça mais pequena (um tipo jacuzzi), ali já li o sinal, – água a 38 ºc -, e em dois segundos estava lá dentro.
Merecia este final, um final Feliz!

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