Londres

Será bem difícil querer viver em Londres e querer viver a cidade sem passar por um lado mais alternativo. Mesmo para quem é (ou era, risos) conservador, tipo eu! E ser conservador, ou não, tem tudo a ver com a cultura, a educação e as experiências que nos acompanham desde a infância. Não é nada que nasça, viva e morra connosco para todo o sempre da mesma forma (graças a Deus!). Vai-se alterando e afinando como tantas outras coisas. Ai vai, vai.

No meu caso, confesso que o estilo conservador  perdeu ‘terreno’, não porque o alternativo seja o que mais me identifico, mas porque gosto da combinação dos dois. Agora tenho vindo a definir e a escolher o estilo conforme as ocasiões, está claro (risos).

A experiência

A experiência londrina permitiu-me conhecer e conviver muito, mas mesmo muito mais com o estilo de vida alternativo. Foram locais, foram ocasiões, foram eventos, foram pessoas, e foram várias saídas à rua em que quase sempre o que vi e o que me cruzei foi muito mais percebido como externo à norma social vigente (à minha norma social, risos), e portanto alternativo! E gostei tanto de ver estas novas formas de estilo de vida, que já dava por mim a procurar estes espaços, maioritariamente feiras, museus e mercados. É que ser conservador, não significa não querer conhecer, não gostar do que é diferente e não aceitar quem não trilha a nossa linha de conduta e de pensamento (que juízos à parte, também tem que se lhe diga).

Bem, hoje até fico um pouco confusa e pergunto-me ‘será que o meu estilo agora é mais alternativo que conservador?’. Não há razões para questões nem confusões, o estilo alternativo e conservador é em função das ocasiões, e atualmente a viver na aldeia, não demora muito e volto ao conservador, mas com a grande diferença de ter conhecido e gostado do alternativo. Portanto, provavelmente também não demorará muito e vou procurar o alternativo (risos). E estar em time off também é estar ‘nisto’, numa mudança de estilos contrastante e constante …

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