Não conheço muito do Oriente, o que concretizando será o mesmo que dizer – nada – (risos). Mas baseando-me no que vejo, no que leio e no que oiço gosto de muitas ‘cenas’ orientais (muitas, não é tudo!). São cores, são sons, comidas, crenças, vestes e uma variedade ilimitada que me atrai os sentidos. E isto de ter um bichinho pelo mundo das artes também deve influenciar, e muito. É que são verdadeiros artistas nas mais diversas áreas.

Há muito que tinha a visita ao Buddha Eden como uma prioridade. Era uma oportunidade perfeita para juntar o bichinho das artes orientais com o da jardinagem, e ainda o da – paz -. Pois, ultimamente o que quero é pazzzzz (risos). E lá fui eu visitar o maior jardim oriental da Europa. Tinha tudo para ser um time off em grande. E foi-o!

Estava uma tarde fresca, mas o sol fazia-me companhia e aconchegava. Era dia-de-semana, portanto também estava calmo e tranquilo, não houve fila para entrar e isso já jogou a favor (risos). Tentei seguir o mapa dado à entrada, tentei, porque efetivamente nunca o consigo, e não consegui. Perdi-me logo no jardim de arte de Esculturas Africanas, pedra esculpida à mão com formas únicas e carregadas de significado. Um conjunto de esculturas dispostas entre várias centenas de palmeiras que quis ver e rever. Fantástico! Também gostei dos budas, pagodes, estátuas terracota (aquela cor aumenta-me o âmbito de visão, risos) que estavam muito bem distribuídos num espaço ajardinado ao detalhe. Um jardim monumental e espiritual onde quero voltar a parar.

 

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