E lá fui eu num time off até à Beira Alta visitar mais uma aldeia histórica, fui até – Marialva -. Apesar de ter percorrido várias dezenas de kms até lá chegar (sim, não é só chegar e fotografar, risos). Tive o clima a meu favor. Estava um dia de outono ameno, com luz, e o ar que corria era leve, agradável.

Depois de quase duas horas de carro, e já próximo do destino começo a ler as placas com a indicação – Marialva aldeia histórica -. Mesmo sem as ler, já não seria muito difícil de a identificar. Ainda na estrada nacional e do vale sobressaía ao longe uma povoação, um lugar bem elevado, era Marialva! Via-se o Castelo, e rapidamente esqueci os km percorridos. “Parece tão bonita, está bem exposta, vê-se que tem história, …, bora!”

Antes de chegar ao Castelo, passa-se pelo interior de Marialva. Apesar do silêncio percebe-se que ali ainda há (alguma) vida. São vasos nas varandas, é roupa estendida nos terraços e nos quintais. São gatos e cães pelas ruas, e é um carro ou outro estacionado frente à porta de casa.

Continuei a subir, e passados poucos metros estaciono o carro num pequeno largo. E ali, num outro núcleo de Marialva já se fazia sentir a aldeia histórica que procurava. Eram muitas casas e casinhas, umas alinhadas, outras desalinhadas umas nas outras, com telhados muito bem limpos e arranjados, a fazer-me recuar no tempo. “Isto parece uma aldeia histórica para crianças.” Tive vontade de ficar por ali, mas não fiquei, afinal já não sou criança (risos). Fui até ao castelo, entrei na muralha, e parei em alguns dos principais pontos, a Torre de Menagem, a Capela do Senhor dos Passos, o Pelourinho, … Depois, depois foi desfrutar da vista!

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