O desporto

Isto de gostar de desporto não significa ser atleta, e não significa mesmo! Desporto ou educação física nunca foram o meu forte, mas gostava das aulas de futebol, de andebol, de basquetebol porque eram aulas de ‘rua’, era a sensação de liberdade dada por estar no exterior, lembro-me como se fosse hoje (e já lá vão anossss, risos). O aquecimento era demorado e aborrecido, mas o jogo, esse era de grande excitação e animação, ficávamos com energia para o dia. Sim, ali não se descarregava bateria, ficava-se era com a energia toda, eu ficava. Uma energia boa! Mas ainda assim, não era nenhuma jogadora e atleta, muito menos nas aulas de ginástica, nestas, além de não ter aptidões (achava que a cambalhota me iria partir as costas a qualquer momento, risos), era das que gostava menos.

Mas gosto de ir experimentando vários desportos, mesmo avançando na idade, não me importo de começar do zero e não sair muito dali (risos). Sim, há desportos que é mesmo assim. E o Golfe é um deles, para mim, foi! Em time off decidi ir até ao Centro Desportivo Nacional do Jamor, e experimentar o golfe. Que experiência!

O golfe, a experiência

Estava um dia quente, ía acompanhada por quem não sabe muito, mas sabia, e sabe, muito mais que eu (risos), tinha o equipamento necessário e fundamental (um saco com vários tacos), e tinha vontade, portanto era só levantar as bolas, baldes de bolas, e começar a jogar, ou não (risos)! “Não penses que vais já para o campo e jogar, vais ter que dar muitas e muitas tacadas antes”, aceitei, afinal é sempre necessário um pré-aquecimento um pré-treino.

Comecei a dar umas tacadas livres, sem orientação. E era uma na bola, cinco ao lado (risos). “Tens que treinar a posição do corpo, particularmente das pernas e dos ombros, e os braços também têm movimentos alinhados com o corpo, não esquecendo que também há uma maneira de se pegar no taco, vou-te explicar e ajudar …”, bem, não estava a acreditar naquilo, se alguém que não sabia muito já me dizia aquilo tudo, que faria um professor. Alguém que estava por lá, e em 10 minutos apareceu para orientar. E orientou! Ajudou e apoiou durante quase duas horas, mas também informou,”o golfe tem que ser aprendido, mas também é um desporto de paciência, … é insistir, insistir e não desistir”.

Não fiquei nenhuma golfista, isso não, mas gostei de estar no exterior, no verde, de dar algumas tacadas, de acertar nos buracos, e de começar do zero num desporto que certamente ficarei por ali durante anos. Ali, próximo do zero (risos).

 

 

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