Fui até Ucanha uma localidade do concelho de Tarouca distanciada a uns 20 minutos de carro da cidade de Lamego. Um time off carregado de história e paisagem. Sabia que ia visitar uma aldeia vinhateira, portanto previa encontrar uma aldeia especial. Expectativas elevadas. Mais que corresponderam, superaram!

Da estrada nacional até lá são poucos minutos de carro, e são fáceis de ‘passar’. Começa-se a desfrutar da paisagem e das suas cores, das várias casas e casinhas que se sobrepõe umas nas outras em ruas e ruelas que se cruzam em todas as direções. Das chaminés saía vida, fumo de tardes de Inverno. Estava sol, mas muito frio.

Estaciono o carro num largo e dirijo-me a pé até ao principal atrativo de Ucanha. A ponte e a sua torre, classificada como monumento nacional. Lentamente caminho pelas ruas, ruas limpas, arranjadas e prontas a receber. Encontro o que procurava!

Deparo-me com uma torre elegante, mas robusta e ‘forte’, ligada a uma ponte comprida mas que tinha tanto de bonita como de frágil, para quem via, para mim. Primeiro subi lá em cima. A uma altura de 20 metros, gostei das janelas do piso intermédio. Janelas ‘recortadas’ aos bocadinhos mas que permitiram ver muito, e ver bem. No último piso encontram-se várias peças antigas expostas e quatro aberturas, uma em cada lateral, para umas espécie de varandas (os balcões das fortificações). Entrei em todas em grande velocidade, não para controlar ou avistar o inimigo (risos) mas para ver Ucanha, o rio Varosa e tirar umas selfie (risos).

Depois, depois desci à terra (risos). Circulei na ponte de um lado para o outro e desfrutei de mais um final de tarde de incondicional beleza histórica e natural do nosso Portugal!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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