No concelho de Armamar, fiz um time off na aldeia preservada de Gogim. Uma localidade que fica a cerca de 10 minutos de carro da vila e que conta com o único solar existente no município, o Solar dos Condes. O que me levou até lá? Gosto do nosso Portugal, e gosto de aldeias, – aldeia preservada – mais ainda! E havia ainda um miradouro, a ermida de N. Senhora da Piedade. Miradouros, não perco um (risos).
A aldeia
Estava um dia bonito. Chego à localidade e sigo logo a primeira indicação, aldeia preservada! Virei imediatamente para o interior da aldeia, como se fosse ‘perder’ alguma coisa, como se a aldeia não esperasse por mim. Depois, e lentamente deixei o solar do meu lado esquerdo, um monumento que ocupa grande parte de uma rua muito estreita, em calceta bem portuguesa. Continuei e encontrei uma série de ruas ainda mais estreitas numa espécie de labirinto antigo, mas colorido. Ainda vi roupa ao sol, muitos vasos e ‘jardins’ arranjados à porta de casa, e ainda me cruzei com duas ou três senhoras locais. Havia vida, mesmo parecendo que o tempo teria parado por ali. Passei junto à igreja, e de lá vi no monte e junto das antenas eólicas, uma capela, duas capelas! Sempre a explorar, sempre a querer ver (risos). Era o miradouro onde iria finalizar o dia.
O miradouro
E foi para lá que segui depois de ter circulado, e fotografado algumas das casas mais típicas que vi. Que eu vi! Peguei no carro e fui até ao miradouro, menos de 5 minutos e estava lá em cima, onde queria estar. Um miradouro com bons acessos e pronto a receber. Comecei a fotografar onde estacionei, mas a vista panorâmica era lá em cima, no ponto mais alto. A vista, a calma, a tranquilidade tudo reunido num espaço que parecia relvado (era erva!) de tão verde e fofo que estava. Nas extremidades, duas capelas, quase alinhadas uma frente à outra, com uma distância de cerca de 30 metros entre ambas. O comprimento do miradouro. Mais protegida não me podia sentir (risos). E foi de lá que disse adeus a Gogim e obrigada Senhora da Piedade!