Visitar Murça é parar para conhecer uma das vilas mais antigas do nosso país, do ‘nosso Portugal’! O estatuto de Vila tem oito séculos, mas os registos de vida humana remontam à pré-história. Tive que fazer um time off por lá, tive que parar junto à – Porca de Murça – e tive que a fotografar (risos). A Porca é o monumento mais popular do município, exposta no centro da vila através de uma escultura de grandes dimensões, dá as boas-vindas a quem chega. Agora! Pois, conta a lenda, que noutros tempos a vila foi muito assolada por ursos e javalis, e entre eles, uma porca, que foi o verdadeiro terror da região! Depois de morta, um feito histórico, decidiram construir-lhe um monumento.
E ali, ali ainda caminhei no centro histórico, ainda visitei a Igreja Matriz e ainda fotografei o Pelourinho. A Capela da Misericórdia, Imóvel de Interesse Público, em obras de requalificação ‘forçou-me’ a agendar uma nova visita. Uma força positiva, está claro. É bom que haja força e interesse em melhorar o que há para partilhar.
Tudo próximo, tudo acessível e tudo facilitado, mesmo com o dia complicado. Sim, foi chuva, frio e vento! Tudo aquilo a que se tem direito em time off, quando se anda em passeio (risos). Nos arredores da vila, e à procura de um dos percursos romanos mais bem preservados da Europa, a Via Romana e a Ponte Filipina, ainda desfrutei da beleza selvagem e agreste do Rio Tinhela. Não encontrei o que procurava. Há vezes que nem o melhor GPS do mundo, o – parar e perguntar – (do meu mundo, risos) funcionam. Não desesperei. Não encontrei, mas também não me perdi! E assim há sempre motivos para voltar e viajar…