Fui até Mesão Frio, uma vila portuguesa pertencente à região Norte e que é também um dos municípios mais pequenos do país. Não escolhi o melhor dia para parar por lá, estava frio, céu cinza e uma chuva miudinha constante. Mas para passear não há melhores nem piores dias (havendo vontade, mesmo com chuva as fotos ‘brilham’, risos). Portanto lá fui eu em time off até aquele que é um dos seus principais atrativos turísticos, fui até ao – Convento dos Franciscanos -, também conhecido por Mosteiro de São Francisco de Mesão Frio.
A visita
Cheguei à vila, e não me perdi. O que não era difícil. Não precisei de recorrer a qualquer GPS, nem mesmo ao habitual, parar e perguntar. É que chegar à vila, é chegar ao centro. E portanto é também chegar ao Convento. Um monumento que sobressai e se destaca pela sua grandeza e imponência na rua principal da vila. Construído não se sabe bem quando (é o que dizem as fontes, risos), foi fundado como alojamento para frades há cerca de 300 anos atrás. Mais tarde, há cerca de 200 anos integrou as várias repartições públicas do município, inclusive a câmara, ainda hoje em funcionamento.
Os espaços acessíveis ao público para visita – igreja e claustro – estavam impecavelmente arranjados e em excelente estado de conservação. No claustro, de arquitetura quadrangular e em dois andares foi onde parei mais tempo. Cores e linhas claras muito bem definidas e ajustadas.
No piso térreo umas escadas subterrâneas que iriam dar a um túnel, que conta a lenda teria sido usado pelos mouros para deixar o Douro em direção a um outro convento … Se era, ou não, não sei, não fui confirmar (risos). Também não queria deixar o Douro, isso nunca (risos)! Fui mas é sentar-me num dos bancos colocados no corredor do piso superior e desfrutar da vista do simpático e elegante claustro.